O mercado fonográfico brasileiro viveu um ano de crescimento em 2022. Segundo as informações divulgadas no relatório Global Music Report 2023 do IFPI. Os destaques incluem um contínuo aumento nas receitas do setor e a volta do Brasil ao top10 nos rankings internacionais.
Depois de dois anos fora do top10, o Brasil finalmente subiu para a 9ª posição no ranking mundial da indústria fonográfica. A performance positiva do país foi impulsionada por diversos fatores, como o aumento faturamento de Streaming, tanto por assinatura (+21,6%) quanto por publicidade (+35,2%) e a retomada dos eventos ao vivo que impulsionou também o faturamento de execução pública (+15,3%).
O Brasil faturou ao todo R$2,526 bilhões (USD 489 milhões), crescimento de 15,4% em relação a 2021. Segundo o relatório da PRO-Música, o faturamento do setor quase dobrou nos últimos 4 anos (de 2019 a 2022). Na contra mão, formatos físicos, como CDs e Vinis, e vídeos por streaming registraram queda no país.
Segundo o IFPI, O próprio mercado fonográfico como um todo continua crescendo, com aumento no faturamento de todos os países no topo do ranking. É o oitavo ano consecutivo em que a indústria apresenta um crescimento desde sua retomada, alavancada principalmente pelo Streaming.
O relatório também mostra uma tendência positiva para o mercado de Vinil, que, no mundo, teve um crescimento de 17.1%. A Asia é a região que lidera esse crescimento, representando quase metade do faturamento com formato físico (como Vinil, CD, DVD e outros) do mundo. O Brasil não apresentou aumento neste setor, mas Vinil também tem estrelado como tendência no país para colecionadores.
Em suma, o relatório demonstra um horizonte positivo para o Brasil, com números expressivos de crescimento e a volta de uma posição de destaque no ranking mundial. Com artistas talentosos e um mercado em constante evolução, mostramos que estamos para enfrentar os desafios do cenário musical global e continuar a surpreender fãs e especialistas da indústria.
